Nesta quinta-feira, dia 10, a prefeita de Itapetininga, Simone Marquetto, ao lado de seu Vice, Jeferson Brun, anunciou em suas redes sociais que a Expoagro, que seria realizada em abril deste ano, está suspensa. O motivo apresentado pela chefe do Executivo foi continuar cuidando da saúde pública, impedir o avanço da Covid-19 e complementou que ainda é prematuro reunir milhares de pessoas em um grande evento. “Decidimos suspender a festa para evitar que aumente o número de casos e a ampliação de internações”, disse Simone.
Simone considerou que ao longo de dois anos de pandemia, foi realizado um amplo trabalho para conquistar recursos para materiais, equipamentos e contratação de funcionários da área de saúde. Ela lembrou ainda que chegou a abrir um Hospital de Campanha e reestruturar todo o Hospital Municipal “Dr. Leó Orsi Bernardes”. “Não é possível perder tudo aquilo que consquistamos”, completou a chefe do Executivo.
O vice-prefeito Jeferson Brun também lembrou que a nova variante se mostrou com maior poder de contágio. Ele disse que foram atendidas 2,5 mil pessoas no período mais letal, registrado no ano passado. Em comparação, de 15 de janeiro a 15 de fevereiro de 2022, o Hospital Municipal recebeu 10,5 mil pacientes.
A medida, conforme a prefeita, também é em respeito às vítimas e familiares que perderam seus entes queridos. “Agora não é o momento. Devemos proteger a nossa cidade, principalmente neste momento com índices mais baixos de casos da doença. Todo mundo gosta de festa, mas agora não é hora. Mais na frente quando entendermos que é possível realizar a Expoagro com segurança, o evento será realizado”, relatou Simone.
O vice-Prefeito reforçou que a edição Expoagro 2022 não está cancelada, mas está suspensa. “Muitos shows reúnem mais de 20 mil pessoas. Não poderão seguir protocolo de segurança. Se alguém tiver com o vírus da Covid, isso será transmitido para muita gente. É uma aglomeração em massa”, completou Brun.
Simone também lembrou que Itapetininga foi considerada a primeira cidade na agilidade na aplicação da vacina. Também foi um dos municípios com maior cobertura vacinal, se comparado com a cidade do mesmo porte. “Foi um trabalho incansável. Muitas pessoas não imaginam o trabalho para levar a vacina até o braço de cada cidadão. Ficávamos até a madrugada para liberar os lotes dos imunizantes. É árduo. É trabalhoso. Envolveu e envolve até hoje os funcionários da saúde e da prefeitura”, lembrou a prefeita.








