Em Itapetininga, a pintura convencional do processo de revitalização de áreas e prédios educacionais, tem dado espaço à arte e ao colorido de imagens lúdicas, delicadamente desenhadas, com mensagens que estimulam a imaginação.
A pasta possui um setor próprio de manutenção, com uma equipe responsável desde a conservação dos prédios à fabricação de peças e mobiliário utilizados no sistema escolar municipal.
No caso do Muralismo, pintura executada sobre uma parede justamente pela sua dimensão, as autoras e integrantes da equipe, Raquel e Cinira, valorizam os ambientes com a arte manual e com a exclusividade de uma forma de expressão que estimula o sensorial, sobretudo das crianças, e dá vazão à criatividade.
O processo criativo se inicia com uma visita ao local, para identificar a função e contexto do ambiente. Em seguida, elas esboçam as ideias que possam agregar significado e arte ao espaço escolhido.
Raquel conta que a iniciativa do projeto de revitalização aconteceu por meio de uma viagem às suas memórias da infância, quando se encantava com as paredes ilustradas e coloridas da sua escola.
Desde então, ela dedica-se a reproduzir desenhos e pequenos jogos nas paredes e espaços de educação, convidando o “espectador” a viajar nas cores e imagens ali reproduzidas.
Um dos prédios escolhidos para a aplicação da técnica foi a Biblioteca Comunitária “ Prof. Domingos Portella”, na área central de Itapetininga. O local também abriga o Espaço Estação Leitura, palco de apresentações teatrais e da já tradicional “Tarde de Histórias”, que reúne, sempre no primeiro sábado de cada mês, dezenas de crianças e adultos para contações de histórias.
Segundo a Secretaria de Educação, a proposta é de que outros ambientes educacionais municipais recebam a intervenção no decorrer do ano.