O Governo do Estado segue em tratativas com a Prefeitura de Itapetininga para definição do local onde será construído o novo Hospital Regional de Itapetininga (HRI) . Segundo o governo estadual, a documentação técnica está em fase adiantada para a abertura do processo licitatório e somente após a definição, que deve acontecer até o final de janeiro, é que será possível estimar valores e prever o início das obras”, afirmou a nota do governo estadual.
Durante o ano passado, a deputada federal Simone Marquetto, o prefeito de Itapetininga, Jeferson Brun e o governador Tarcísio de Freitas participaram de reuniões para viabilizar o projeto. O governo estadual prevê investir R$ 50 milhões para a construção de um novo hospital em Itapetininga. O valor consta na proposta orçamentária elaborada pelo Governo de São Paulo para 2024 que foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Segundo o documento, o novo hospital terá 6250 de área construída.
A Coordenadoria de Regiões de Saúde (CRS) informou ao Jornal Cidade Itapetininga que o projeto do Hospital Regional de Itapetininga (HRI) prevê atendimento integral e humanizado nas áreas de média e alta complexidade, inclusive na urgência/emergência referenciada, em cirurgia geral, cirurgia plástica, cirurgia vascular, ortopedia/traumatologia, neurologia/neurocirurgia (unidade AVC agudo – drenagem de hematoma subdural), urologia, oftalmologia, otorrinolaringologia ginecologia, obstetrícia, pediatria, clínica médica, cardiologia, gastroenterologia, psiquiatria e oncologia.
A unidade será referência para os municípios da região de saúde de Itapetininga e o acesso aos serviços ocorrerá pela Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS), com exceção da especialidade de obstetrícia e de pacientes internos da oncologia, respeitando os pactos da regulação microrregional.
O projeto prevê ainda que o HRI conte com 160 leitos gerais com maternidade; 44 leitos complementares de UTI, UCinco e Ucinca; centro cirúrgico com 7 salas, sendo 2 de grande porte, 4 de médio porte e 1 exclusiva para obstetrícia; pronto atendimento com observação com 22 leitos; hospital dia com 20 leitos; ambulatório com 8 consultórios e unidade de quimioterapia com 10 poltronas e 2 leitos. A unidade deverá ter ainda uma farmácia ambulatorial para dispensação dos medicamentos oncológicos.