26 jun 2020
Redação
Há quase um mês após o plano de flexibilização das normas de isolamento social, no dia 1° de junho, Itapetininga vê o número de casos, mortes e ocupação de leitos disparar. No dia 1° de junho, a cidade tinha 6 óbitos, 116 casos, 19 pessoas em tratamento e 38 pacientes com a suspeita da doença. Nesta sexta-feira (26), a cidade atingiu 15 mortes, 230 casos e 72 pessoas com a suspeita da doença. O número mais do que dobrou no período.
A proposta de reabertura do comércio acelerou a propagação da COVID-19. Desde o primeiro dia de reabertura, houve aglomeração no centro da cidade e pouco respeito às regras determinadas pelo poder público. Em Itapetininga, a prefeitura liberou a abertura de igrejas e templos e autorizou o funcionamento de 30% do comércio – mais do que determinava o governo estadual.
A reabertura sobrecarregou o sistema público de saúde. O rápido avanço do coronavírus na cidade fez com que o Hospital Municipal atingisse 100% de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados a pacientes com coronavírus.
O aumento do número de casos em interior também reforçou o alerta do Governo do Estado em relação a casos e mortes por COVID-19. Itapetininga e mais outras 47 cidades pertencentes ao Departamento Regional de Saúde (DRS) de Sorocaba serão classificadas para a fase 1 (vermelha), a mais restritiva do Plano São Paulo de Flexibilização.
Morte
A prefeitura informou que dos 15 óbitos registrados na cidade são de 10 homens e 5 mulheres. A maioria com doenças pré-existentes. As idades variam entre 52 e 93 anos. O primeiro óbito foi registrado em 9 de abril e o último, em 24 de junho.
Os bairros com maior incidência de casos confirmados são: Centro (24), Jardim Itália (10), Vila Nova Itapetininga (10), Vila Piedade (8), Jardim Mesquita (7), Vila Arruda (6), Vila Carolina (6) e Vila Belo Horizonte (6). Os demais casos confirmados de Covid 19 estão distribuídos por outros 72 bairros do município