29 jun 2020
Redação
Um repertório de delicadas canções que falam de temas como a tristeza, a saudade, um amor desfeito ou uma desilusão, de compositores de gerações diferentes da música popular brasileira. Assim é o álbum resultado do sonho de dois jovens músicos: o itapetiningano Breno Ruiz e o português Roberto Leão.
Gestado como uma homenagem a um século de composições da música brasileira, com obras de Heitor Villa-Lobos, Tom Jobim, Dori Caymmi e do próprio Breno Ruiz, o disco fala pela poesia de Paulo César Pinheiro, Vinicius de Moraes, Dolores Duran e Nelson Motta.
O texto de apresentação do disco é assinado pelo escritor português Valter Hugo Mãe, um dos mais lidos e conceituados da atualidade. “Pensei por muito tempo que a melancolia brasileira era meio sem inverno. “Uma melancolia de pura contemplação, como a síndome de Stendhal aplicada ao sol, à paisagem natural e humana de um país. Seria uma melancolia pela demasia, como se amar exagerasse, a beleza exagerasse. Depois, há a música, com esse filão de pura elegância onde cantar é intensidade em contenção”, escreveu.
Nascido em 1983 na cidade de Sorocaba, mudou-se imediatamente para Itapetininga, que considera sua cidade de coração. Em Itapetininga, conheceu seu ofício e vocação. Aos quatro anos já tocava piano, aos dez animava os bailes do clube local ao lado de um regional de choro e, a partir dos 15, já compunha com parceiros como Rafael e Rita Alterio, Cristina Saraiva, Sergio Natureza e Paulo Cesar Pinheiro. Aluno da escola estadual Peixoto Gomide, durante a infância estudou música em Itapetininga e depois no Conservatório de Tatuí.
Ouça o álbum Alegria: