15 FEV 2020
REDAÇÃO
A Câmara Municipal de Itapetininga discute pelo menos três pedidos relacionados à inclusão de outras categorias em grupos prioritários para a vacinação contra a Covid-19 na cidade. Os vereadores querem que professores, cirurgiões dentistas, lixeiros e funcionários do setor funerário sejam vacinados na etapa inicial da campanha.
A vereadora Denise Franci (Solidariedade) enviou um ofício à Prefeitura de Itapetininga e ao governo estadual para solicitar a inclusão de professores, diretores e quadro de apoio da educação (municipal, estadual e particular) nos grupos prioritários das campanhas de vacinação contra a COVID-19.
Segundo o seu ofício, a Educação em todo o país tem sofrido um profundo impacto com a pandemia do COVID 19 e os profissionais que trabalham diariamente com crianças e jovens são peças fundamentais para a construção de um futuro melhor para o país.
O vereador Dudu Franco (MDB) pede a inclusão dos profissionais de coleta de lixo, sepultadores e profissionais que trabalham em cemitérios, funerária, IML e necrotério de Itapetinga no calendário inicial da vacinação na cidade.
Já o vereador Zé da Escola (MDB) pediu informações sobre a previsão para a vacinação dos cirurgiões dentistas na cidade. Segundo ele, a cidade possui mais de 200 profissionais da área. “Os profissionais da odontologia estão entre o grupo de profissionais com maior risco de contágio, visto que realizam procedimentos diretamente na cavidade bucal dos pacientes”, disse.
Giriboni pede inclusão de pessoas com Síndrome de Down no grupo prioritário dentro Plano Estadual de Imunização
O deputado Edson Giriboni (PV) apresentou, em janeiro, indicação solicitando ao governador João Doria a inclusão dos portadores de Síndrome de Down no grupo prioritário dentro do Plano Estadual de Imunização contra a Covid-19.
“Acredito que seria uma medida muito importante, não só porque os portadores de Síndrome de Down são mais vulneráveis à Covid, mas também porque, muitas vezes, eles convivem com outras pessoas de mais idade, também pertencentes ao grupo de risco”, justificou o deputado, que acredita que, caso a medida seja adotada no Estado, possa ser replicado em todo o país, “São Paulo é exemplo”, afirma.