05 MAR 2021
REDAÇÃO
As mulheres têm exercido atividades profissionais em áreas que antes eram ocupadas apenas por homens. O setor de Biotecnologia é um exemplo de que a igualdade de gênero está cada vez mais próxima, principalmente na FuturaGene, que é uma empresa subsidiária integral da Suzano e pioneira no aumento da produtividade de árvores plantadas para a indústria de base florestal.
A FuturaGene possui um laboratório em Itapetininga (SP), que desenvolve tecnologia de plantas que pode ser aplicada nos setores de bioenergia, florestal, biocombustíveis e biomateriais, auxiliando na sustentabilidade global.
A colaboradora Carolina da Silva Rocha atua há oito anos como coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na FuturaGene. Ela é responsável por promover o uso de novas tecnologias, protocolos e aplicações, além de coordenar a implementação de grupos de trabalho. Apaixonada pelo setor agrícola desde a época da graduação, ela teve certeza de que essa área escolhida era liderada majoritariamente por homens. “Na universidade eu percebi a predominância masculina, já que o meu curso tinha aproximadamente 70% de homens e 30% de mulheres”, diz Carolina.
Mas, ela nunca se incomodou com o fato de os homens serem a maioria no setor agrícola e seguiu adiante com o seu sonho. “Desde o início da graduação procurei trabalhar com pesquisadores(as) reconhecidamente capacitados(as) e bem-sucedidos(as) no campo científico, e eles(as) foram referências para o meu desenvolvimento. O campo da genética desde cedo despertou meu interesse e naquela época consegui perceber que trabalhar com genética de plantas seria um bom campo de atuação no futuro, o que se tornou uma realidade”, completa a coordenadora.
A pesquisadora da FuturaGene Bruna Bley Brumer, ao contrário de Carolina, realizou um curso de graduação onde a maioria eram mulheres. “Sou graduada em Ciências Biológicas e mestre em Genética e Biologia Molecular. Em ambos os cursos, a maioria são mulheres, que optaram por seguir na área acadêmica”, afirma Bruna.
Na Suzano há cinco anos, apesar do setor de Tecnologia e Inovação despertar mais a atenção dos homens do que das mulheres, ela acredita que não há diferenças entre os gêneros dentro da empresa, para os cargos da área, e o principal indicador é a competência. “Não vejo diferenças de gênero na FuturaGene. O que tem direcionado as contratações são as competências exigidas para o desempenho das atividades, e isso traz orgulho e motivação para todas nós”, indica a pesquisadora.
Bruna ainda reforça que o futuro da tecnologia é promissor e que a área necessita de profissionais bons(as), independente do gênero. “Cada dia que passa novas tecnologias são lançadas no mercado e precisamos de profissionais especialistas e dinâmicos, que acompanhem esse crescente avanço.
Diversidade e inclusão
Para a Suzano, cada pessoa possui um mundo de possibilidades e um time diverso amplia a capacidade da empresa de compreender e responder cada demanda do mercado e da sociedade.
O Programa Plural, movimento interno que surgiu de forma orgânica e voluntária na Suzano em 2016, tem como objetivo valorizar a diversidade e incentivar a inclusão na companhia. O programa foi institucionalizado em 2019 e tem estreita relação com o ambiente diverso e inclusivo que desejamos construir em nossas operações. O tema diversidade, inclusive, também faz parte dos nossos Direcionadores de Cultura.