09 ABR 2021
GABRIELA COUTO
Elson Cardoso Farias, mais conhecido como Baiano, foi motorista do GAADI por 21 anos, e por isso, acabou rodando a cidade inteira e conhecendo muitas pessoas. Ele faleceu no dia 5 de abril, por complicações causadas pelo Covid-19. Por onde passou, deixou sua marca, com o sorriso sempre estampado no rosto e muita simpatia com todos em sua volta.
“O que falar do Elson Cardoso Farias? Muitos podem não saber quem era, mas pergunta do Baiano do Gaadi, que logo todos sabem, como se um pertencesse ao outro. Sempre alegre, muito responsável e trabalhador. Não tinha amigo melhor, sempre pronto para ajudar, quem conheceu vai sentir muita falta, ficou um vazio em nossos corações”, contam os amigos Edilene e Wagner.
Apesar do apelido, Baiano era natural de Brasilândia, no Mato Grosso do Sul, veio para Itapetininga no ano de 1986 para trabalhar em uma fazenda e nisso, acabou conhecendo sua esposa Valdirene Salomão Prestes Faria e não voltando mais para sua cidade natal, ela tinha 13 anos na época e ele tinha 17.
“Fui casada, com essa pessoa linda por fora e por dentro, por 31 anos, ele foi um ótimo marido, pai, avô e sogro. Com um coração que não cabia dentro do peito, cativante, onde ele ia era só alegria. Ele vai ser sempre meu amor, eternamente no meu coração, ele era meu porto seguro”, diz Valdirene sobre o marido.
Baiano era pai exemplar e dedicado de duas filhas, Juliana e Ariely, que contam que ele não media esforços para agradar e fazer o que fosse necessário para vê-las felizes. “O Baiano foi um pai maravilhoso para mim e para Juliana, avô então nem se fala. Era um marido exemplar, amoroso, cuidadoso demais, fazia o que podia e o que não podia para nós todos aqui de casa. A falta que ele irá nos fazer é imensa, nunca tinha tempo ruim, fazia sempre as nossas vontades a hora que fosse. Dono de um coração enorme, ele ajudava muitas pessoas. Sou grata em ter tido ele como pai”, diz Ariely, a filha mais nova.
“Nunca conheci na minha vida uma pessoa que se preocupava com todos ao seu redor, como ele. O melhor pai do mundo e o melhor avô para os meus filhos, que eram um grude com ele. Só quem conheceu ele para saber o tamanho do coração que ele tinha. Sempre disposto a ajudar, alegre e com o caráter inenarrável! Vai ser para sempre o melhor pai, o amarei eternamente”, Juliana conta sobre o pai.
Além de pai e marido dedicado, Baiano era um avô amável e carinhoso, que passava muito tempo brincando e curtindo com os netos Beatriz e Murilo. “Ele era o melhor avô do mundo, estava sempre comigo. Vou amar ele para sempre”, diz Beatriz, a neta de 11 anos.
“Eu gostava muito de jogar bola com meu avô, vou sentir falta. Eu amo muito ele”, Murilo, o neto de 6 anos, conta com saudade.
Todos os familiares, os amigos e as pessoas que conheceram o Baiano fazem questão de lembrar o homem íntegro, honesto, dedicado e com coração imenso que ele era. Os sogros, os genros e os cunhados destacam a honra que foi conviver com ele, uma pessoa tão boa, que estava sempre com um sorriso no rosto e que fazia o melhor churrasco.
Elson Cardoso Farias, o famoso Baiano do GAADI, tinha 52 anos e faleceu no dia 05 de abril, por complicações causadas pelo Covid-19. Ele irá fazer muita falta na cidade, e nos lugares onde sempre passava buzinando a kombi e acenando com um sorriso no rosto.
Ele deixa a esposa Valdirene Salomão Prestes Faria, as filhas Juliana e Ariely e os netos Beatriz e Murilo. Elson foi sepultado no dia 06 de abril, no Cemitério Municipal São João Batista.