Quando se fala de PIB (Produto Interno Bruto) em Itapetininga, as fábricas de processamento de alimentos não passam despercebidas. É o que mostra a Fundação Seade que aponta que essa área representa quase a metade do valor bruto de toda a cadeia industrial da cidade. Mais precisamente, 43,2% das riquezas geradas desse ramo corporativo. Este desempenho coloca o segmento como o primeiro colocado, depois estão o setor químico e, em terceiro lugar, máquinas elétricas.
De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), esse segmento ocupa o primeiro lugar no Estado de São Paulo. Cerca de 30% da produção industrial de alimentos nacional encontra-se em território paulista. No Brasil, a atividade também sobe no pódio máximo ao representar 9,6% do PIB e o faturamento das empresas somou R$ 656 bilhões no País, conforme ainda dados da Abia.
Itapetininga conta com agroindústria dos segmentos de frigoríficos de aves, suínos e peixes, laticínios, torrefação de café, batata chips e palha, achocolatados, arroz, feijão, molho de tomate, palmito, mostarda, farinha, pão Integral, refrescos e cervejas. Em breve, será lançada a fábrica de cerveja RT-166, além da expansão da Basleite Laticínios e da fábrica de Feichtenberger Defumados.
Na vida econômica da cidade, o polo industrial de alimentos se consolida como o primeiro empregador com 2.062 trabalhadores com carteiras assinadas, segundo dados de abril de 2021 do Ministério da Economia. Para lembrar, Itapetininga registra com um total de 8.106 funcionários em fábricas. Novos laticínios e frigoríficos também acenam com intenções na busca de incentivos fiscais oferecidos pela prefeitura de Itapetininga, além, é claro, de aproveitar as estradas modernas com custo-benefício interessante e mão de obra capacitada.
Químico
Os produtos químicos, embora menos badalados, representam 31,2% do valor do PIB industrial, de acordo com a Fundação Seade. Sua capacidade de geração de emprego ocupa também o segundo lugar com 999 empregos com carteira assinada. A produção de máquinas, aparelhos e materiais, no terceiro posto, soma 5,2% da riqueza gerada na área de transformação. Depois surgem produtos de madeira (4,8%), têxtil (4,1%), borracha e material plástico (4,0%), móveis (3,2%), impressão e reprodução de gravações (2,0%) e produtos diversos (1,4%).