A retomada das atividades das ferrovias no Estado de São Paulo beneficiará Itapetininga e região. “A volta dos trens de carga, é uma bandeira que não vamos medir esforços para carregar. Isso trará inovação, tecnologia e segurança para nosso setor logístico. No Brasil 23% do transporte de cargas já é feito nesse formato. Com esse projeto uma região com mais de 28 milhões de habitantes, será impactada com toda a estrutura que chega com a ferrovia”, afirma Simone Marquetto, que esteve à frente da Prefeitura de Itapetininga por mais de 5 anos.
A proposta, apresentada pelo coordenador do Grupo de Ferrovias do Estado de São Paulo, Dr. Luiz Alberto Fioravante, conta com um mapeamento técnico completo da malha ferroviária do Estado e um Plano Estratégico com instalação de um Terminal Intermodal na região de Itapetininga. Simone Marquetto faz parte do grupo de estudos.
Segundo ela, Itapetininga é estrategicamente localizada no Estado pelos ramais férreos existentes e escoamento de produção em larga escala, e com isso, teria em sua região a instalação de um Terminal Intermodal, movimentando o setor econômico, impulsionando o desenvolvimento regional e impactando diretamente na geração de empregos, sem interferir em outros setores de mobilidade.
O município também tem um grande envolvimento histórico com as ferrovias. A Estrada de Ferro Sorocabana, um patrimônio cultural da cidade, foi retratado com riqueza de detalhes pela obra “O Legado da Estrada de Ferro Sorocabana em Itapetininga” do escritor e pesquisador Igor Matheus Santana
“Estou muito feliz em fazer parte deste grupo que foca o trabalho no planejamento, na aprovação de leis, para de forma efetiva promover esse retorno. Agradeço imensamente ao Secretário de Logística e Transportes do Estado, João Octaviano Neto, o Coordenador do Grupo de Trabalho, Luiz Alberto Fioravante, e nosso novo governador Rodrigo. É incrível o que faremos pelo Estado de São Paulo resgatando essa modalidade logística e econômica de transporte.
Como diferencial, a retomada das atividades das ferrovias passa exploração das linhas férreas pela iniciativa privada, graças à aprovação de uma lei federal que permite a exploração de serviços de deslocamento pelas estradas de ferro, em vez do uso de concessão, com contratos que podem durar de 25 até 99 anos, prorrogáveis.
Desde o início dos estudos para a retomada, Simone Marquetto vem acompanhando junto ao Governo do Estado os desdobramentos para que a proposta e agora, como projeto de lei, sejam aprovados na Assembleia Legislativa de São Paulo.








