Itapetininga é o primeiro município do Brasil em produtividade no cultivo da soja, superando os principais concorrentes do Centro-Oeste. Em média, foram registradas de 4,8 toneladas por hectare. Os dados foram apurados pelo IBGE, que utilizou o ano base de 2021. Em 2019, o rendimento apontava para 3,6 toneladas por hectare, o que colocava a cidade em um grupo intermediário: 51ª colocação. O município também é destaque no ranking de produção ao ocupar a 3ª colocação no Estado de São Paulo.
Para o prefeito de Itapetininga, Jeferson Brun, os números da soja demonstram o potencial do solo que é fértil, pois agrega uma agricultura diversificada. O município é o terceiro maior em extensão territorial no Estado de São Paulo, mas pode ser considerado o primeiro, pois todas suas áreas são férteis. Brun também reforçou que, desde o ano passado, a soja passou a ser a primeira na pauta de exportação do município.
Em 2022, o desempenho das vendas externas de Itapetininga registrou um incremento, no geral, de 86%. No período, as exportações subiram de US$ 98 milhões para quase US$190 milhões. O cenário foi dominado pela soja que atingiu o patamar de US$ 93 milhões e representou 49% do valor exportado. No ano anterior, o grão se limitou a 2% dos produtos exportados na cidade ao registrar US$ 2 milhões. Os dados são Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Conforme a análise do prefeito de Itapetininga, o plantio de soja atrai os produtores do município em função da maior rentabilidade, liquidez e segurança. O que torna o cultivo mais promissor, em termos econômicos. Isso explica que a partir de 2018, conforme se verifica pelos dados do IBGE, a safra da soja tenha se elevado não apenas pela produtividade, mas também por atrair novas áreas.
A produção passou de 72 mil toneladas, em 2018, para 115 toneladas, em 2021, conforme dados do órgão oficial. Segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA) e a Lupa (Levantamento Censitário de Unidades de Produção Agrícola), no município de Itapetininga foram contabilizados 330 produtores de soja, em 2022. Conforme o IBGE, o cultivo da oleaginosa envolvia 100 estabelecimentos, em 2017.
Outros cultivos e pecuária
Em função do solo, da tecnologia e dos cuidados dos produtores, Itapetininga é destaque na produção de batata inglesa em que o ocupa a 4ª posição no estado de São Paulo; milho a 7ª colocação; laranja a 8ª no território paulista e 8ª no Brasil; trigo (11ª); uva (14ª); cevada (3ª); feijão (24ª). Os dados foram apurados pelo IBGE, relativos a 2021.
O município também produz tomate, melancia, tangerina, limão, pêssego, maracujá, goiaba, caqui e banana. No plantio de eucalipto, o município é o 7º em área plantada; pinus o 13º; a produção de tora leva o município ao 3º lugar no ranking paulista; a produção de resina ocupa a 11ª colocação e mel a 10ª colocação.
Na pecuária, o atual destaque é o rebanho de bubalinos que coloca o município na 4ª colocação no ranking estadual. A produção das granjas também é destaque com Itapetininga na 9ª posição e na produção de ovos, 23ª. O rebanho bovino é 20º do estado paulista que tem registrado ampliação na produção leiteira. O municípo também conta com rebanhos de suíno, cabrino, ovino e equino, além da pesca de tilápia, pacu e patinga e matrinxã.