A Prefeitura de Itapetininga retirou, até o momento, 80 toneladas de resíduos inservíveis do Distrito do Rechã, no sábado e domingo, dias 17 e 18. O trabalho realizado integra o mutirão contra a Dengue. Esses locais, conforme os técnicos da saúde, tinham potencial para se tornarem criadouros de Aedes e abrigo para animais peçonhentos, como aranhas e escorpiões. O arrastão irá continuar no Rechã até quarta-feira, dia 21.
Foram feitas 16 viagens de caminhões para retirar os materiais. No total, e equipe de saúde visitou 2.319 casas para eliminar os possíveis criadouros do Aedes Aegypti, porém 130 residências estavam fechadas, ou seja 5,6% do total. O trabalho tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância de manter a cidade limpa para combater o mosquito. Diversos locais foram nebulizados com inseticidas contra a dengue.
A ação também contou com a colaboração d equipe da Citrosuco que realizou a divulgação do mutirão na Escola Municipal Angela Turelli, onde entregam panfletos e orientaram os moradores sobre os riscos da dengue e da necessidade de manter os quintais limpos para evitar o surgimento de focos do mosquito. A ações descontraídas tiveram a participação dos mascotes contra a dengue. Os mosquitões se tornaram a atração das crianças nas escolas. Também foram distribuidos panfletos avisando sobre o mutirão na Granja Alvorada.
A Cooperita também participou do mutirão e recolheu recicláveis para a cooperativa. Participam dos arrastões aproximadamente 80 profissionais, entre eles agentes, supervisores, motoristas e coordenadores. Os moradores do bairro receberam orientações sobre a eliminação do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya e sobre os riscos para a saúde da família.
O objetivo do mutirão é prevenir e combater a proliferação de possíveis focos do mosquito e conscientizar os moradores sobre o descarte correto de materiais que possam acumular água. Os técnicos da saúde alertam que os materiais devem ser descartados corretamente, caso contrário o destino é seguir para terrenos baldios e matas ciliar. Isso acarreta ainda maiores problemas para o meio ambiente e a saúde coletiva, dificultando ainda mais a resolutividade da situação.