Aos 48 anos, o jornalista e administrador de empresas Milton de Oliveira Júnior é um apaixonado por rádio, veículo de comunicação em que atua desde a adolescência. Mesmo tendo trabalhado em outras empresas, como emissoras de TV na região de Bauru, no interior paulista, ele nunca se afastou do rádio. Desde 2016, ele é sócio-diretor da Jovem Pan Itapetininga, com uma área de cobertura que inclui também as cidades de São Miguel Arcanjo, Capão Bonito, Angatuba, Pilar do Sul e Tatuí.
“Iniciei aos 13 anos em rádio. Sou apaixonado por rádio, mas não atuei apenas nesse veículo. Aos 19 anos iniciei um trabalho como repórter na TV Bandeirantes de Bauru, depois fui ao SBT e Record da região de Bauru. No ano 2000 decidi empreender e iniciei a Vida Propaganda, uma agência de propaganda e produtora de vídeo focada no segmento de comerciais para TV. Já realizamos mais de 30.000 filmes publicitários e um enorme volume de outros trabalhos. A agência cresceu e ganhamos contas importantes em Itapetininga e fora da cidade. Foi através desta empresa que acabei chegando a Itapetininga, por volta de 2005. E fui ficando. Em 2016 fui convidado pelo Ismael Stranak para ajudá-lo na montagem da Jovem Pan e fui ficando. Recentemente minha família decidiu me acompanhar e estamos de mudança de Botucatu para Itapetininga. Creio que no início de julho já me torne mais um morador da cidade”, contou Oliveira Júnior. Veja os principais pontos da entrevista:
Cidade+ – Quantos anos de atividades a Jovem Pan completa em Itapetininga e região?
Milton Júnior – A estreia aconteceu em 23 de janeiro de 2017 e completamos 4 anos em 2021.
Como é a programação de jornalismo da Jovem Pan na região?
Localmente temos o Programa Manhã da Pan, das 08h as 10h, de segunda a sexta. Neste horário desenvolvemos um talk show jornalístico que tem como proposta informar os ouvintes com notícias das cidades da nossa área de cobertura, com destaque principal para Itapetininga, São Miguel Arcanjo, Capão Bonito, Angatuba, Pilar do Sul e Tatuí.
Como tem sido a atuação jornalística da Jovem Pan durante a pandemia?
A Rede Jovem Pan tem em seu DNA o jornalismo informativo e factual. Nas afiliadas não é diferente. Em Itapetininga, a Jovem Pan tem destinado um espaço enorme para informação, opiniões políticas e técnicas quanto ao Plano SP, decretos municipais e para a prestação de serviços, no que se refere a locais e datas de vacinação e demais programas públicos de auxíiio emergencial. Acreditamos que a informação pode salvar vidas e tentamos fazer nossa parte da melhor forma possível.
Qual a importância do jornalismo local/regional para os municípios de pequeno e médio porte? O rádio ainda é o grande companheiro das pessoas. Onde mais moradores de pequenos municípios conseguem ouvir notícias de suas cidades? O rádio ainda é o único veículo de massa, com grande penetração gratuita, que pode ser tão localizado. Em muitos locais o rádio ainda é o único meio de informação. Aqui, na Jovem Pan Itapetininga levamos muito a sério esse compromisso de bem informar as pessoas de nossas cidades de cobertura.
Na sua opinião, qual a principal dificuldade que os veículos de comunicação enfrentam fora dos grandes centros? Sem dúvida na captação de verbas publicitárias. Temos poucas agências de publicidade e o mercado ainda não sabe valorar devidamente o nosso produto. A Jovem Pan Itapetininga apresentou ao mercado um produto bem formatado e com valor agregado real. Temos uma grande audiência off e on-line e um trabalho jornalístico ousado para mantermos níveis superiores de envolvimento com nosso público. O produto Jovem Pan vem surpreendendo em todo Brasil e aqui em Itapetininga não é diferente.
Na sua avaliação, qual é o futuro para o jornalismo local/regional? Ser cada vez mais local e próximo do ouvinte. Prestar serviços, dar voz à população e ser um canal eficiente de comunicação com e para os governantes.








