18 AGO 2020
REDAÇÃO
O vereador Etson Brun (Cidadania) visitou no último domingo (16) trechos do Rio Itapetininga para ouvir reclamações de moradores sobre o aspecto, odor das águas e mortandade dos peixes. Ele coletou amostras em três diferentes pontos e disse que vai submetê-las à análise da Sabesp e também de um laboratório particular.
“Fomos provocados pelos moradores do Registro Velho e do Curuçá que disseram que a água estava muito escura e que havia peixes mortos. Chegamos ao Rio Itapetininga por volta das 9h40 do domingo e percebemos que não havia peixes mortos, mas que eles estavam com problema na oxigenação”, disse o vereador.
Um dos trechos visitados, segundo Etson Brun, fica no encontro do Ribeirão Ponte Alta com Rio Itapetininga, próximo a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) da Sabesp. “Percebemos que, neste ponto, a água tinha um cheiro muito forte e a coloração da água estava muito escura”, afirmou.
O morador Claudinei Antonio Muzza Soares acompanhou o vereador na visita e ajudou a coletar água nos três pontos. Além do encontro do Ribeirão Ponte Alta , foram coletadas também amostras do Registro Velho, onde o vereador tem um rancho e no Curuça.
Claudinei vive há 20 anos no Registro Velho e afirma que está muito preocupado com a situação do Rio Itapetininga. “Começou agora. É uma outra água”, disse o morador.
Sabesp
Após a visita ao Rio Itapetinnga, o vereador Etson Brun entrou em contato com o gerente da Sabesp de Itapetininga, Mauro Nalesso. “Estamos enviando a água para Sabesp e para um laboratório particular para ver se há uma empresa que esteja descartando material tóxico nas proximidades do Ribeirão Ponte Alta. Fiz o contato com o Mauro Nalesso da Sabesp, passei o ocorrido e ele me deu carta branca para que pudéssemos fazer o processo em conjunto com a Sabesp”, disse o vereador.
Cuidar do Rio Itapetininga é questão de sobrevivência, diz vereador
O vereador afirma que focará na fiscalização e proteção do Rio Itapetinga. “Temos que dar uma atenção muito especial ao Rio Itapetininga. Vemos que as áreas de preservação ambiental estão totalmente destruídas e ranchos sendo construídos em lugares clandestinos. Cuidar do nosso rio é uma questão de sobrevivência para a população. Nós ainda temos água, então temos que proteger nossos mananciais”, conclui.