Com grande potencial turístico e belezas naturais, a cidade de Paraúna com pouco mais de 10 mil habitantes está localizada no Sudoeste Goiano. De acordo com o escritor e pesquisador Alódio Tovar a história do município é cercada de mistérios e misticismo. E é nesse mundo de mistérios que o autor argentino, Guillermo César Gómez, resolveu contar em dezenas de páginas as curiosidades dos deuses do vinho. Serra das Galés – Vinícola do Cerrado chama a atenção de quem passa por Goiás. Isso mesmo, o estado de Goiás passa a se tornar também como referência em vinho de qualidade que agrada paladares do mundo inteiro.
Do Cerrado Goiano para o mundo. A iniciativa dessa maravilha, situada em um dos lugares mais belos de Goiás, surgiu de um sonho de um senhor que dedicou mais de 50 anos à medicina. O doutor Sebastião Ferro acreditou, regou com amor e dedicação esse sonho e esperou a colheita. A Serra das Galés é hoje, o verdadeiro sonho realizado. “Goiás possui o primeiro panteão dos deuses do vinho”, disse Sebastião Ferro, que produz 300 toneladas de uva para a produção de vinho ao ano.
A obra literária “Panteão dos deuses do vinho” desbrava a história dos deuses da bebida. Muitos conhecem o deus grego Dionísio e o deus romano Baco, mas o autor revela outros deuses como Akratos, um semideus que bebia vinhos puros. Os gregos, tradicionalmente, bebiam vinho misturado com água, por isso, Akratos era, sem dúvida, considerado uma divindade de excessos festivos.
Já Fufluns é a divindade etrusca da colheita da uva, do vinho, da felicidade, da saúde e do crescimento em todas as coisas. A deusa Hator também ganha destaque no livro de Guillermo. É a deusa do vinho e foi considerada desde o início a padroeira dos bêbados. Ela mesma presidiu as festas sagradas de bebedeira realizadas no templo de Dendera, um dos edifícios egípcios mais bem preservados.
Viajando pela obra de Guillermo que buscou inspiração e estudo na Bíblia Sagrada e museus Britânico, do Louvre, do Vaticano, de Atenas e do Cairo, além de muitas outras referências bibliográficas referentes ao assunto, o vinho nasceu no Oriente como símbolo de pureza em contextos sagrados.
Guillermo compara a cultura do vinho como a origem para as manifestações. Comparando ao mundo atual é como se assistíssemos a uma ópera, como a La Traviata de Verdi ou Hamlet de Shakespeare, ou ainda, a um programa de televisão ou a um cinema.
“O vinho sempre impactou o homem há 7 mil anos e é uma bebida que pode ter uma cor mais rica em nuances do que o próprio sangue. O livro ressuscita os deuses do vinho, tornando-os parte do universo maior do enófilos”, diz o autor do livro.
O vinho relatado no livro, segundo Guillermo, é algo mais amplo, que vai além das expressões individuais, dos costumes e dos hábitos subjetivos. O autor relata ainda que os deuses do vinho são tratados como mitologias antigas, mas nas suas temporalidades eram verdadeiras religiões, com crentes e sacerdotes, com ritos, mistérios, lendas e histórias de milagres.
Para concluir, o autor de “Panteão dos deuses do vinho” narra que o vinho é uma ponte entre a vida e a morte. Está presente na religiosidade sepulcral, no consumo profano e coletivo e nos grandes banquetes sociais.
Para conhecer a história de cada deus do vinho, a vinícola preparou um espaço para que todas as pessoas possam saber um pouco mais da cultura do vinho.
Serviço:
Vinícola Serra das Galés Ltda.
Rodovia GO-320, KM 1, s/nº,
Setor Ponte de Pedra
Paraúna – GO