As exportações dos produtos de Itapetininga seguem a tendência nacional e crescem no primeiro trimestre. Somente neste período, as empresas locais venderam ao exterior U$ 21,9 milhões. Um acréscimo de 15% se comparado com o mesmo período do ano passado. Os empresários também estão fechando contratos de importação que somaram nos três primeiros meses U$ 23,9 milhões. Os dados são do Ministério da Economia.
A balança comercial somou U$ 45,8 milhões, que em moeda nacional, significa R$ 250 milhões no trimestre. Os dados obtidos pelo Jornal Cidade +, projeta um novo fôlego para a economia. Os técnicos do setor destacam que o crescimento das vendas externas e a importação são importantes tanto para renovar o parque industrial como também para diversificação dos segmentos econômicos.
Em Itapetininga, o número de empresas envolvidas no comércio exterior é baixo. Apenas 21 firmas ampliam o faturamento com a importação e exportação, conforme o Ministério da Economia. Nossa pauta envolve a venda de 20 segmentos de produtos e a cidade compra 82 tipos de artigos. A produção local é endereçada para 39 nações. Os pedidos de importação estão mais restritos em 30 países.
Painéis de madeira recuperou espaço e ocupa a primeira colocação com vendas de U$ 6,95 milhões. O comércio de carnes de aves, que liderava a pauta de exportação municipal com países estrangeiros caiu, mas ocupa a segunda posição com U$ 2,22 milhões. No terceiro lugar ficaram os produtos plásticos que somaram U$ 2,18 milhões e a soja, que é a grande vitrine do agronegócio nacional, tem a quarta posição com vendas de U$ 2 milhões. Depois seguem ovos de aves (U$ 1,68 milhão), acessórios de veículos (U$1,18 milhão), borracha (U$ 976 mil), papel de celulose (U$ 588 mil) e minério de manganês (U$ 276 mil).
Na importação, o carro-chefe dos embarques para Itapetininga foi dominado por diferentes tipos de adubos e fertilizantes que somaram U$ 14,8 milhões e representam 62% de tudo o que foi comprado no exterior. Depois seguem os acessórios de veículos com U$ 3 milhões, tecidos (U$1,22 milhão), centrifugadores (U$749 mil), resinas de petróleo (U$ 607 mil), plásticos (U$580 mil), artefatos confeccionados (U$ 314 mil), borracha (U$ 174 mil), cera de petróleo e similares (U$168 mil) e polímeros (U$ 158 mil).