O aposentado José dos Santos, 76 anos, passeia diariamente com a Bruninha, sua gansa de estimação, pelas ruas da cidade. O passeio diário costuma atrair olhares e admiração dos moradores, que cumprimentam os dois e sempre pedem para tirar fotos. “Também já quiseram comprar a Bruninha, mas não tem dinheiro que pague”, diz o idoso, que é conhecido como Zé Barba.
Ele afirma que adotou a ave há quatro meses. “Eu fui um dia à casa de um amigo na Vila Belo Horizonte e vi a ave junto aos pintinhos, fazia três dias que o ovo tinha picado. Ele me deu porque minha esposa queria muito um ganso. Mas só há pouco tempo descobri na verdade que era uma gansa. Então resolvemos chamar de Bruninha”, brinca.
A ave, segundo o dono, recebe os mesmos cuidados e carinho de um animal de estimação. “Entende tudo o que falamos e é o melhor amigo da gente. Eu fiz uma casinha para ficar mais protegida. Eu tenho mais três cachorros, mas eles respeitam a Bruninha. Ela come folhas, alface, almeirão e ração, mas não gosta muito de ração”, explica.
O morador da Vila Piedade afirma que sempre sai com ela pela manhã e percorre a cidade com a ave. Ela nunca recusa um convite para sair e se não leva, faz um barulhão”, conta. No percurso, segundo o dono, a ave bebe muita água. “Também tenho que carregar um pouco para ela não se cansar”, diz.
Um dos lugares preferidos da ave é a feira-livre, segundo o dono. “Um dia fui à feira onde me escondi dela. Ela ficou desesperada, fazendo barulho e me procurando no meio das pessoas. Quando levantei e chamei a Bruninha, ela veio correndo ao meu encontro toda feliz”, disse.
Segundo veterinários, os gansos são animais selvagens, mas podem ser criados como quaisquer outros pets. Mas geralmente ficam do lado de fora durante a noite justamente pelo seu propósito de guarda, além disso, eles podem ficar bastante ativos nesse período.