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Jornal Cidade Itapetininga
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Indígenas é tema de exposição de Dani Sandrini no Sesi Itapetininga

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No dia 2 de junho, quinta-feira, acontece no SESI Itapetininga a abertura para convidados da exposição “Terra Terreno Território”, da fotógrafa e artista visual Dani Sandrini, às 10 horas.

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Após a visitação, o público participa de um bate-papo com a artista e com o indígena  Casé Angatu Xukuru Tupinambá  (historiador, professor de história e doutor em Arquitetura e Urbanismo; autor de Nem Tudo era Italiano e Pobreza, 1890-1915 e Identidade Urbana e Globalização – A formação dos múltiplos territórios em GuarulhosSP/).

A visitação (gratuita) será aberta ao público a partir do dia 3 de junho (sexta), no Centro de Atividades Benedito Marques da Silva. A exposição é acessível para pessoas com deficiência, contendo obras com audiodescrição e peças táteis, além de piso tátil.

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Dani Sandrini utiliza duas técnicas de impressão fotográfica do século XIX para propor uma reflexão sobre como é ser indígena em grandes cidades, no século XXI. As imagens foram captadas durante o ano de 2019, na Grande São Paulo, em aldeias indígenas (onde predomina a etnia Guarani) e no contexto urbano (que abriga aproximadamente 53 etnias). Terra Terreno Território traz dois agrupamentos fotográficos, nos quais a impressão é feita artesanalmente em papéis sensibilizados com o pigmento extraído do fruto jenipapo (o mesmo que indígenas usam nas pinturas corporais) e diretamente em folhas de plantas (taioba, singônio, malvavisco, amora e batata doce). Os processos – chamados de antotipia e fitotipia, respectivamente – se dão artesanalmente, pela ação da luz solar, em tempos que variam de três dias a cinco semanas de exposição.

As imagens fotográficas – de tamanhos que variam entre 10×15 a 50x75cm – trazem uma temporalidade inversa à prática fotográfica vigente, da rapidez do click e da imagem virtual. “O tempo de exposição longo convida à desaceleração para observar o entorno com outro tempo e sob outra perspectiva. Como a natureza, onde tudo se transforma, esses processos produzem imagens vivas, uma referência a permanente transformação da cultura indígena, que não ficou congelada 520 anos atrás”, reflete a artista.

A delicadeza do processo orgânico traz também uma consequente fragilidade para as fotografias com a passagem do tempo. A artista explica que “dependendo da incidência de luz natural diretamente na imagem, por exemplo, pode levá-la ao apagamento”. A concepção de Sandrini considera esta possibilidade como um paralelo ao apagamento histórico que a cultura indígena vem sofrendo em nosso país. Ela diz que “a proposta favorece também a discussão acerca da fotografia com seu caráter de memória e documento como algo imutável, ampliando seus contornos e podendo se vincular ao documental de forma bem mais subjetiva. A certeza é a transformação. A foto não congela o tempo. Os suportes que aqui abrigam as fotografias geram outros significados”, reflete.  

Com Terra Terreno Território a fotógrafa alerta para a necessidade de compreender a cultura indígena para além dos clichês que achatam a diversidade do termo. “Aqui, a intenção é exatamente oposta: é desachatar, lembrar que muitos indígenas vivem do nosso lado e nem nos damos conta. Já se perguntaram o porquê de essa história ter sido apagada?”, comenta Dani que, no projeto, fotografou pessoas de diversas etnias, oriundas de várias regiões do país, ora posando para um retrato ora em suas rotinas, suas atividades, seus eventos, rituais ou celebrações.

Terra Terreno Território nasceu do projeto Darueira, em 2018, contemplado no 1° Edital de Apoio à Criação e Exposição Fotográfica, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo por meio da Supervisão de Fomento às Artes. Realizado, em 2019, ganhou exposição na Biblioteca Mario de Andrade, de outubro a dezembro. Em 2020 (no formato online, devido à pandemia), a exposição passou pela Galeria Municipal de Arte, do Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes (ChapecóSC), Cali Foto Fest (Colômbia) e Pequeno Encontro de Fotografia (OlindaPE). Em 2021, integrou o Festival Photothings (exposição online no metrô de São Paulo; ensaio escolhido para integrar a Coleção Photothings). Em 2022, além da circulação por unidades do SESI São Paulo, foi selecionada para a Exposição Latinas en París (Fotografas Latam, Fundación Fotógrafas Latinoamericanas).

Dani Sandrini – Fotógrafa e artista visual, natural de São Paulo, Dani Sandrini desenvolve projetos documentais e artísticos, desde 2014, apesar de ser fotógrafa comercial, desde 1998. A depender do projeto e suas singularidades, sua fotografia é colocada nas telas ou papéis, mas também pode conter outros elementos que adicionam significados à imagem final, bem como camadas extras de subjetividade. Pesquisa o entrelaçamento de materiais e suportes com a imagem fotográfica e a ação do tempo sobre a mesma. Dani tem experiência em processos fotográficos alternativos e desenvolve projetos utilizando impressão por transferência, fotografia estenopeica, cianotipia, antotipia e fitotipia.

 Casé Angatu Xukuru Tupinambá  – Casé é professor do curso de graduação em História na Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, em Ilhéus, BA, e do Programa de Pós Graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais, da Universidade Federal do Sul da Bahia – PPGER-UFSB-CJA, em Itabuna. Doutor pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo pela FAUUSP, mestrando em História na PUCSP e g graduado em História pela UNESP. Autor dos livros: Nem Tudo Era Italiano e Pobreza, 1890-1915 (AnnaBlume, 2006); Identidade Urbana e Globalização – A formação dos múltiplos territórios em GuarulhosSP (AnnaBlumeSIMPRO, 2006), coautor do artigo Protagonistas Indígenas: (re(existências indígenas e indignidades, com Ayara Tupinambá (Vanessa Rodrigues dos Santos), publicado no livro LEER- Índios no Brasil: Vida Cultura e Morte, coordenado por Tucci Carneiro e Miriam Rossi (Intermeios 2018).

Serviço

Exposição: Terra Terreno Território

Artista: Dani Sandrini

Abertura para convidados: 2 de junho – quinta, às 10h

Temporada: 3 de junho a 30 de julho de 2022

Horário: terça a sábado, das 9h às 20h

Visitação gratuita. Livre.

Acessibilidade: a exposição conta com piso tátil, audioguia, 5 obras táteis e 10 obras com audiodescrição.

SESI Itapetininga

Centro de Atividades Benedito Marques da Silva

 Av. Padre Antônio Brunetti, 1360 – Vila Rio Branco. Itapetininga /SP

Tel: (15) 3275-7920 |  itapetininga.sesisp.org.br 

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