A prefeita de Itapetininga, Simone Marquetto (MDB), consolidou-se como líder regional e uma das principais apostas do seu partido para as próximas eleições no Estado de São Paulo. Convidada pela legenda para ser candidata a deputada federal, o nome de Simone também foi indicado como possível candidata a vice-governadora na chapa de Rodrigo Garcia (PSDB). “Foi um movimento natural. É fruto da liderança e também por estar próxima dos governos, tanto estadual, como federal”, afirma em entrevista ao site Cidade Itapetininga.
Próxima ao presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi, o nome Simone Marquetto cresce a cada dia dentro do partido. No início do mês, ela recepcionou a senadora Simone Tebet que escolheu Itapetininga para lançar a sua pré-candidatura para presidente da República. Na ocasião, Tebet falou sobre a ascensão política da sua xará.
“A Simone tem me surpreendido, surpreendido o MDB e já começa a surpreender o Brasil”, afirmou a senadora.
A legenda aposta justamente no protagonismo das mulheres e neste contexto que conversa para viabilizar o nome de Simone Marquetto, como vice da chapa do Rodrigo Garcia. “Foi uma indicação do partido, mas não tem nada certo. A política é dinâmica e tem muito para acontecer. Fiquei feliz, pois é um reconhecimento pela aprovação da gestão”, afirma Marquetto.
Mas o convite para se lançar candidata a deputada federal é o que mais agrada a prefeita.
“Vejo com cautela e carinho, pois tivemos muitas conquistas para Itapetininga. Foram mais de R$ 115 milhões que conquistei caminhando nos corredores da Assembleia. As conquistas foram acontecendo, novas marginais, obras paradas sendo continuadas. Investimento para saúde e educação. Retomamos obras das escolas que estavam paradas, como na Nova Itapetininga e Vila Arruda que já foram entregues. Não tiramos nada do bolso do nosso munícipe. São mais de 15 mil crianças com material individual. Estamos trabalhando em todos os setores e tudo isso fortalece e me faz pensar nessa possibilidade com carinho”, afirma.
Ela reforça a importância de um projeto para a cidade. “Itapetininga está sendo representada, não é meu projeto político, mas um projeto para a cidade de Itapetininga. Uma cidade belíssima, grande em extensão e na variedade da população. Sou apaixonada por Itapetininga. Fiquei feliz e comemorando pelo destaque. Hoje, as pessoas sabem onde está Itapetininga”, disse.
Simone Marquetto começou a ganhar mais visibilidade na região em 2020, quando foi eleita presidente da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), bloco com 27 municípios e mais de 2 milhões de habitantes. Ela deixou a presidência no dia 21 de dezembro do ano passado. A prefeita também é a titular da Região Sudeste do Brasil do Comitê Gestor das Obrigações Acessórias do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (CGOA/ISSQN). Ela representa 1.658 municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Ela também presidiu o Comitê da Bacia Alto Paranapanema que tem a competência de gerenciar os recursos hídricos de uma região com mais de 37 municípios.
“Itapetininga tem atraído os olhares da região”
Simone também falou sobre o momento que vive a cidade, com as aberturas de novas empresas, chegadas de empreendimentos imobiliários e geração de emprego. “Itapetininga é um polo regional e tem atraído os olhares da região. Muita gente vindo de fora procurar emprego e muitas empresas se instalando aqui. Tivemos um grande avanço na geração de emprego, no meio ambiente, registramos crescimento econômico. A saúde pública também teve uma grande melhora”, disse. “Em 2020, a Confederação Nacional de Administradores classificou a nossa gestão com excelência em todas as áreas, como saúde, educação e agronegócio. Trabalhamos não com uma única bandeira”, afirmou.
“Curso de Medicina é um marco para a cidade”
A prefeita classifica a chegada do curso de Medicina como uma das maiores conquistas de sua gestão para Itapetininga. Um dos pontos altos na instalação do Campus da USCS em Itapetininga está no aquecimento de toda a cadeia de consumo da cidade com a vinda dos futuros médicos para o município. A partir do primeiro semestre os alunos podem atuar, sob supervisão de mestres, em unidades de saúde e no Hospital “Dr. Léo Orsi Bernardes”, prestando serviços à comunidade. “Meu marco da gestão é a faculdade de Medicina que vai mudar a vida das pessoas e a saúde pública”, concluiu.