Levantamento da Fundação Seade, com base nos dados do IBGE, aponta que a força de trabalho no Estado de São Paulo, estimada em 26,4 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2024, cresceu 2,3% entre 2022 e 2023, com aumento de 593 mil pessoas nesse contingente. Em relação à 2022, o rendimento efetivo médio do total dos ocupados, correspondente a R$ 3.677, também aumentou 4,7%.
O total estimado de ocupados foi de 24,5 milhões de pessoas no ano passado, com ampliação nas atividades de alojamento e alimentação (19,3%); agricultura (18,4%), serviços domésticos (12,6%), atividades administrativas e serviços relacionados (9,0%), informação e comunicação (8,0%), transporte, armazenagem e correio (6,6%), indústria (3,3%) e construção (2,2%) e redução no comércio (-1,7%). Das 963 mil ocupações criadas, 576 mil corresponderam a contribuintes para a previdência social (formais) e 387 mil a não contribuintes (informais).
Entre 2022 e 2023, a taxa de desocupação diminuiu de 9,1% para 7,5%. Estima-se que 2 milhões de pessoas estavam desocupadas em 2023. A taxa composta de subutilização da mão de obra reduziu de 17% para 14,7%.
Na região metropolitana de São Paulo, o cenário positivo se repete com a força de trabalho estimada em 12,7 milhões de pessoas em 2023, com acréscimo de 315 mil pessoas (2,5%), em comparação ao ano anterior. A taxa de desocupação diminuiu de 10,4% para 9,1% e aumentou 4,5% o rendimento efetivo médio do total dos ocupados (R$ 4.331).
No interior e litoral, o aumento da força de trabalho foi de 2,1%, com estimativa de 13,7 milhões de pessoas. O contingente de ocupados cresceu 4,4%, e a taxa de desocupação diminuiu de 7,8% para 6,0%. Em relação a 2022, o rendimento efetivo médio do total dos ocupados (R$ 3.088) aumentou 5,2%.
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