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Jornal Cidade Itapetininga
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São Paulo tem um dos maiores patrimônios naturais em cavernas do país

Considerada pelos visitantes como “a oitava maravilha do mundo”, a Caverna do Diabo é o cenário de lendas e mitos desde que era frequentada apenas por indígenas e quilombolas. (Cavernas SP)

Considerada pelos visitantes como “a oitava maravilha do mundo”, a Caverna do Diabo é o cenário de lendas e mitos desde que era frequentada apenas por indígenas e quilombolas. (Cavernas SP)

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Formações impressionantes, esculpidas pela ação do vento, da água e do tempo, as cavernas exercem fascínio em quem as conhece. O Estado de São Paulo abriga não apenas o segundo maior conjunto de sítios espeleológicos, nome científico para as áreas com cavidades subterrâneas naturais, como a mais conhecida – a mítica Caverna do Diabo – e a maior concentração em uma única Unidade de Conservação (UC), no Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira (Petar), tombadas como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Ao todo, são 718 sítios catalogados pela Secretaria do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), cerca de 12,5% do total no Brasil, e a maioria é acessível para o turismo ecológico e de aventura.

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Considerada pelos visitantes como “a oitava maravilha do mundo”, a Caverna do Diabo é o cenário de lendas e mitos desde que era frequentada apenas por indígenas e quilombolas. A origem do nome é devido ao formato do topo da caverna: o conjunto de salões tem um formato semelhante a um crânio e a luz que penetra no espaço forma dois “olhos” vermelhos.

Localizada na Estância Turística de Eldorado, no Parque Estadual de Jacupiranga – um mosaico de Unidades de Conservação (UCs) com mais de 40 mil hectares – tem cerca de 6,5 mil metros de extensão, dos quais aproximadamente 700 estão abertos para visitação. No percurso, é possível percorrer os salões com estalagmites e outros espeleotemas, formados pela evaporação do Rio das Ostras na pedra calcária.

Atravessando a Caverna do Diabo, há outro atrativo cujo nome é a antítese da caverna: a cachoeira do Meu Deus, que recebeu esse nome pela impressionante queda d’água de 53 metros de altura, equivalente a um prédio de 18 andares, próxima a uma das duas entradas da caverna. Em uma trilha de acesso para a cachoeira, com dificuldade média (uma hora), há piscinas naturais e três quedas menores. Já na trilha mais extensa e difícil, com cinco horas de duração pelo Vale das Ostras, são 11 quedas.

Já o Petar tem a maior concentração de cavernas do país: são 441 no município de Iporanga e mais 80 em Apiaí, em uma área de 35 mil hectares de Mata Atlântica preservada no sul do Estado.

O parque é dividido em quatro núcleos: Santana, Caboclos, Casa de Pedra e Ouro Grosso, que somam 12 cavernas abertas ao público. Uma delas é a Casa da Pedra, que tem o maior pórtico de entrada do mundo de acordo com o Guinness Book, com 215 metros de altura.

Além do patrimônio natural e da beleza cênica das cavernas em si, os caminhos até elas são espetáculos à parte: trilhas; paredões rochosos que superam 100 metros de altura; cachoeiras; points perfeitos para a prática de canoagem, bicicross, trekking e outros esportes de aventura, além de muitos exemplares da flora endêmicos da Mata Atlântica.

Janelas do passado

Muitas destas cavernas, formadas há aproximadamente 600 milhões de anos, também apresentam registros da ocupação humana, como resquícios de sepultamentos indígenas, além de fósseis de animais pré-históricos.

“As cavernas são janelas para um período antigo, anterior à existência do homem. Por elas conseguimos fazer leituras do passado, sobre como era o clima via estudo de isótopos; saber sobre animais pretéritos e a megafauna como as preguiças-gigantes e sobre a ocupação humana, por meio dos resquícios de cinzas, cerâmicas e pinturas rupestres, e fazer a leitura do passado”, explica o biólogo e espeleólogo Ives Arnone, mestre em Zoologia e pesquisador da Fundação Florestal, órgão ligado à Semil.

As formações parecem ter sido projetadas pela natureza para funcionarem como museus, devido a condições como retenção de água e temperatura. “São estruturas propícias à conservação de materiais duros, como ossos, e as de pedras carbonáticas, presentes na maioria das cavernas paulistas, permitem melhor conservação por conta da temperatura e umidade constante, que se aproxima de 100%”, relata.

Gestor do Monumento Natural Estadual (Mona) Mantiqueira Paulista e ex gestor do Parque Estadual da Garganta do Diabo, Arnone também ressalta a importância dos serviços ambientais que as cavernas prestam: “são abrigos de muitos animais que dependem desse ambiente, que vivem exclusivamente nesses locais”, acrescenta.

Arnone cita o exemplo dos troglóbios, que geralmente são despigmentados, têm apêndices prolongados e redução nos olhos, porque se localizam pelo olfato ou tato. “É o caso do bagre-cego, maior troglóbio brasileiro e símbolo do Petar, além de peixes pequenos, o pseudoescorpião, grilos e lacraias”, descreve.

As cavidades também servem de abrigo e berçário para morcegos, “importadores de alimentos para esses invertebrados menores, porque levam restos de frutas e outros alimentos para dentro, sem falar nas aves que ficam na entrada da caverna, como os andorinhões e coruja-de-igreja”, completa.

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