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Jornal Cidade Itapetininga
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Uma nova arquitetura surgirá nas casas e cidades após a pandemia

2 de março de 2021
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02 MAR 2021

REDAÇÃO

Após um ano de pandemia, as relações entre as pessoas com o mundo se modificaram. Afetou costumes, trabalho, estudos, comportamento dos moradores e arquitetura da cidade e das residências. A aposta de muitos é que uma mudança que veio para ficar, pois o planeta não está imune de novas pandemias, menores ou maiores que a Covid-19 que arrastou o mundo na maior crise do século 21.

No passado, os surtos de doenças levaram às modificações na arquitetura e urbanismo. Cidades assoladas por doenças abriram passagem para ruas largas e casas arejadas. No Rio de Janeiro, guetos e cortiços foram substituídos ou derrubados para colocar fim a varíola, peste bubônica e febre amarela. Limpeza e coleta de lixo, investimentos em saneamento básico e luminosidade interna dos imóveis se tornaram obrigatórios, afirmam especialistas da área da saúde e de arquitetura.

No período pós-pandemia, segundo a arquiteta de Itapetininga, Adriana Ayres Martins, a tendência será valorizar a luz natural e a ventilação cruzada. “Ambientes mais ventilados reduzem o uso do ar condicionado e contribuem para a melhoria da qualidade do ar e da saúde”, explicou. 

Segundo ela, com as pessoas mais tempo dentro das casas, a sensação de conforto tem que ser explorada.  “Por isso, grandes aberturas, varandas e sacadas que integrem a área externa, jardins, plantas dentro de casa e o contato com o verde da natureza são essenciais e de grande importância, já que esses elementos trazem aconchego e muitas vezes servirão como espaços de convívio e também como áreas para relaxamento”, destaca Adriana. 

Neste sentido, a opção por imóveis com terrenos maiores, mesmo em regiões mais afastadas, pode ser uma solução. “O distanciamento se tornará mais natural”, ponderou a arquiteta. As cozinhas, continuou ela, voltam a ser as protagonistas, com as pessoas mais tempo dentro de casa, cozinhar voltou a ser um hobby em família. As pessoas voltaram a fazer a maioria das refeições em casa. Para a Adriana, o escritório que muitas vezes se tornava um cômodo ocioso nos projetos, agora se torna imprescindível e deverá ser incorporado definitivamente nas construções. 

“Um local com privacidade para trabalhar ou estudar e bom sinal de internet será indispensável. Móveis com múltiplas funções, biombos, painéis, também irão ajudar a moldar o espaço nos imóveis que necessitem de adaptação”, avaliou. 

Pequenos costumes 

Novos hábitos como tirar os sapatos e casacos antes de entrar em casa, higienizar objetos trazidos da rua, lavar as mãos com frequência, implicarão em áreas de higienização. “São como um espaço de transição entre a casa e a rua, o hall de entrada, lavabos, um lugar para deixar e trocar sapatos e casacos, bolsas e outros objetos trazidos da rua”, contou.  “Não estranhe que no futuro um lavabo surja próximo da lavanderia ou na garagem para o proprietário da casa”, arrematou.

Cidade

No urbanismo, o transporte público será afetado. As cidades pós-pandemia podem enfrentar redução de passageiros no transporte coletivo e de lotação. Segundo a arquiteta, a mobilidade por bicicletas, com novas malhas viárias, e melhorias das calçadas para garantir segurança na caminhada precisam ser priorizadas para evitar maior dependência do veículo. “As ruas iluminadas e praças bem cuidadas podem incentivar gerações para esses modos de deslocamento que trazem saúde e sustentabilidade, com melhoria no meio ambiente.” 

Outro fato é a mudança na relação de trabalho. Quem perdeu o emprego, optou por implantar um pequeno negócio em sua residência. O comércio informal e a relação comunitária foram primordiais, avalia a urbanista, nesse momento para viabilizar uma renda provisória. Porém, o sucesso implicará no nascimento de uma geração de pequenos empresários, fortes e resistentes. “Tipo casca dura”, brinca. Vendas on-line e entrega delivery que já eram fortes na cidade cresceram e se tornaram robustas.

  “Agora o desafio está em criar uma cidade segura e saudável para seus habitantes. Uma cidade resiliente e justa. O conceito de centros de bairro, com comércio local mais fortalecido e estimulado, como bancos, farmácias,  supermercados, padarias, além dos serviços públicos essenciais como escolas, postos de saúde.  Calçadas alargadas em determinados pontos onde tenha maior concentração de pedestres e também para colocação de mesas para refeições ao ar livre, ruas compartilhadas, são formas para favorecer o distanciamento e evitar aglomerações”, finalizou.

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